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Gás Natural no Ar Condicionado (GHP) é possível sim reduzir o consumo
da energia elétrica!

O sistema – Gas Heat Pump (GHP) – foi
primariamente concebido no mercado de HVAC
no Japão por volta de 1986, principalmente
como uma alternativa de redução do consumo
de energia elétrica, devido ao déficit de oferta
ao mercado na época.

Esse sistema é similar ao sistema de ar
condicionado de uma bomba de calor elétrica
EHP (Eletric Heat Pump), diferencia-se por
possuir um motor movido a gás natural,
responsável por acionar o compressor.

Ambos os sistemas GHP e EHP possuem a
mesma característica de resfriamento e
aquecimento, a principal diferença é o modo de
acionamento do compressor.

Apesar do GHP apresentar um custo de
instalação maior que uma EHP,
(Aproximadamente 30% acima) o PayBack
simples tem um retorno de 1 a 2 anos, pois o
consumo elétrico do sistema GHP e 90% menor
que o elétrico, levando em consideração o
consumo elétrico do sistema e o gás
consumido.

Pode-se explanar que o GHP se apresentou
extremamente vantajoso, nesse exemplo,
primeiramente pelo custo baixo de gás natural,
aplicado pela concessionária na região (Local:
Bahia), e o alto custo de energia elétrica
existente.

Além disso, podemos citar o reaproveitamento
do subproduto do motor a gás para
aquecimento da água quente e a redução da
infraestrutura elétrica.
Outro ponto muito importante é a possibilidade

da geração de água quente simultânea,
adotando o escape do motor, pois existe a
necessidade de garantir o escape do ar de
rejeito do motor a gás que alimenta o
compressor com temperatura de descarga em
torno de 140ºC.

Internamente existe um trocador de calor que é
utilizado como forma de geração de água
quente, de tal forma, que quando a unidade
condensadora estiver operando para climatizar
os ambientes, o calor de escape do motor pode
ser utilizado como subproduto do GHP gerando
água quente na temperatura média de 75ºC e
com uma eficiência, em torno de 50% do
consumo de gás em carga parcial.

Esse benefício reduz o consumo de energia e de
investimento, que seria necessário para
produção de água quente nos modos
convencionais.

Como podemos utilizar as ferramentas da qualidade! Ferramenta: G.U.T

G.U.T é uma ferramenta usada para definir prioridades dadas as diversas alternativas de ação. Esta ferramenta responde racionalmente às questões:

  • O que devemos fazer primeiro?
  • Por onde devemos começar?

Podemos aplicar a qualquer momento de forma direta nas ações de grupos internos da Qualidade e seu uso é simples através da avaliação de 3 fatores.

Primeiramente devemos relacionar os itens que serão priorizados em uma tabela, considerando os fatores Gravidade, Urgência e Tendência.

Após entendermos o nível de cada fator a ser avaliado, vamos aplicar o uso da tabela para registrar os resultados, lembrando que esta mesma avaliação deverá ser balizada por evidências.

Então no exemplo abaixo aplicamos para o PROBLEMA 1:

Gravidade = 5

Urgência = 5 

Tendência = 5

Neste ponto devemos multiplicar cada fator resultante conforme o exemplo abaixo, e então obtemos o valor de 125, portanto a prioridade mais critica esta sobre o PROBLEMA 1 que requer uma atenção devido ao seu nível alto de Gravidade, Urgência  e Tendência.

Pela Tabela vemos que o PROBLEMA 1, tem maior prioridade que os demais e que o segundo lugar  em relevância e o PROBLEMA 4!

Portanto desta forma, poderemos responder as perguntas do inicio:

O que devemos fazer primeiro?
R: Agir no problema 1! E depois no problema 4

Por onde devemos começar?
R: No problema 1 nos três fatores: gravidade, urgência e tendência
No problema 4, no fator: urgência

Ferramenta: DIAGRAMA CAUSA EFEITO (ISHIKAWA)

Conhecido também como Diagrama de Espinha de Peixe, é um instrumento gráfico desenvolvido por Kaoru Ishikawa em 1943, para identificar, organizar e apresentar de modo estruturado as causas de diversos problemas, ou seja, apresentar claramente as várias causas que afetam o processo. Representa a relação entre o efeito e todas as possibilidades de causa que podem contribuir para esse efeito.

Para tanto, existe a divisão 6 M´s, que enumera onde os problemas de um processo podem estar:

Mão de obra: quando um colaborador realiza um procedimento inadequado, faz o seu trabalho com pressa, é imprudente, etc.

Material: quando o material não está em conformidade com as exigências para a realização do trabalho.

Meio ambiente: quando o problema está relacionado ao meio externo, como poluição, calor, poeira, etc., ou mesmo, ao ambiente interno, como falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.

Método: quando o efeito indesejado é consequência da metodologia de trabalho escolhido.

Máquina: quando o defeito está na máquina usado no processo.

Medida: quando o efeito é causado por uma medida tomada anteriormente para modificar processo.

No geral, o Diagrama Ishikawa e uma importante ferramenta da qualidade para o meio empresarial, sua facilidade em permitir o agrupamento e a fácil visualização das varias causas de um problema o transformaram numa ferramenta altamente reconhecida por administradores e engenheiros do mundo todo

Também o diagrama pode ser baseado em outros problemas que não estão relacionados com os 6M’s como o exemplo abaixo vemos a aplicação do diagrama causa e efeito em uma ANALISE DE RISCO

Alguns outros benefícios que podemos citar utilizando esta ferramenta são:

  • Obtenção de diferentes opiniões a partir de um time de trabalho;
  • Fácil de aplicar;
  • Melhor entendimento das causas e efeitos
  • E uma boa ferramenta de comunicação.
  • Estabelece um bom relacionamento entre causa e efeito
  • Possibilita um detalhamento das causas

Lembre-se:

 O Diagrama de causa e efeito pode ser aplicado para solução de qualquer problema, não somente um problema de qualidade.

Ele é um guia para ações concretas e quanto mais uso se fizer dele, mais eficiente ele se torna.